E se eu fosse um personagem de uma história qualquer?
Gostava pelo menos de poder escolher o género. Uma história de Woody Allen ou de Almodovar talvez. Eles sabem dar vida a leading ladies. Consideremos o primeiro caso: Allen
Talvez me retratasse como uma psicóloga neurótica que depois da sessão com os seus pacientes vai ela própria consultar o seu psi. Beberia cappuccinos ou frappacinos em catadupa, teria ataques recorrentes de verborreia ou mesmo sindrome de Turet, as refeições seriam todas tomadas em movimento, mesmo a conduzir, para estacionar o carro deveria fazê-lo à francesa e provavelmente seria desastrada ao ponto dos sacos das compras rebentarem sempre. Uma psicóloga bem sucedida mas com problemas existenciais à altura do seu psi, um personagem representado pelo próprio Allen, claro.
Consideremos o segundo caso: Almodovar.
Talvez me retratasse como uma mulher bem sucedida mas com ataques recorrentes de histeria. Usaria sempre saltos altos, prontos a esmagar com a sua ponta afiada quem se atreva a cruzar-se no caminho. Seria oriunda de uma família tresloucada que nos almoços ou jantares ou era ao estalo ou ao passo de dança. Teria um clube de amigas do corte e costura. E ainda era capaz de aguentar um bom brandy. As cordas vocais, essas sempre afinadas para discutir ou gritar com condescendências inuteis. Ah e claro bela dose de humor sarcástico.
Enfim divagações... Tenho um papel numa "peça" que vai sendo escrito e não é nem uma história de Almodovar nem de Allen ou talvez seja de ambos. Um grupo AA, ein. Maravilha. The plot thickens...And so do I.
Gostava pelo menos de poder escolher o género. Uma história de Woody Allen ou de Almodovar talvez. Eles sabem dar vida a leading ladies. Consideremos o primeiro caso: Allen
Talvez me retratasse como uma psicóloga neurótica que depois da sessão com os seus pacientes vai ela própria consultar o seu psi. Beberia cappuccinos ou frappacinos em catadupa, teria ataques recorrentes de verborreia ou mesmo sindrome de Turet, as refeições seriam todas tomadas em movimento, mesmo a conduzir, para estacionar o carro deveria fazê-lo à francesa e provavelmente seria desastrada ao ponto dos sacos das compras rebentarem sempre. Uma psicóloga bem sucedida mas com problemas existenciais à altura do seu psi, um personagem representado pelo próprio Allen, claro.
Consideremos o segundo caso: Almodovar.
Talvez me retratasse como uma mulher bem sucedida mas com ataques recorrentes de histeria. Usaria sempre saltos altos, prontos a esmagar com a sua ponta afiada quem se atreva a cruzar-se no caminho. Seria oriunda de uma família tresloucada que nos almoços ou jantares ou era ao estalo ou ao passo de dança. Teria um clube de amigas do corte e costura. E ainda era capaz de aguentar um bom brandy. As cordas vocais, essas sempre afinadas para discutir ou gritar com condescendências inuteis. Ah e claro bela dose de humor sarcástico.
Enfim divagações... Tenho um papel numa "peça" que vai sendo escrito e não é nem uma história de Almodovar nem de Allen ou talvez seja de ambos. Um grupo AA, ein. Maravilha. The plot thickens...And so do I.
1 Comments:
LOL
Psicóloga neurótica é muito bom.
Via-te mais nesse papel do que no do alomodovar.lol
Veja lá se convida o pessoal a ver a sua peça, sim !!!!!
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